miércoles, 3 de febrero de 2010

Sobre o reintegracionismo (1)

Dez da noite. Restaurante mexicano. Cidade indeterminada. Língua natural de comunicação: nenhuma das conhecidas como romances ou románicas.

COMENSAIS 1 e 2: -Que fatiga; esta cidade mata. O metro, os carros que não cessam, uma hora de caminho para combinar com qualquer colega... e, para rematar, a música peleona (ou perreona/puteona) que nos chutam os de embaixo desde as seis da manhá até as doze da noite.
- Pois é, hehehe. E quem diga que isto é chic e glamouroso! Se não haverá sequer muita diferença a respeito do Rio de Janeiro, por pór um exemplo.
- Não, a principal diferença é que em Rio de Janeiro não ha luzes de néon.

COMENSAL 3 (sito ao lado dos anteriores): -Sorry, are you speaking Spanish or Portuguese?

COMENSAL 2 (sorrindo): -Ok, we are speaking Galician. We could say that it is a mixture between Spanish and Portuguese. We speak Portuguese, but with Spanish accent.

COMENSAL 3 (confuso): -But... where are you from?

COMENSAL 2 (pensativo): -Mmm... from Spain.

COMENSAL 3 (mais confuso): -And... if you are from Spain, why do you speak Portuguese?

COMENSAL 2: Well... Portuguese was born in Galicia. It is our own language, but, for many political reasons, Galicia belong to Spain for centuries.

COMENSAL 3 (interessado): Ah, it´s ok! Thanks. When I heard you, I thought that you were brazilian. It´s similar.

COMENSAL 2 (sorrindo): -Ok, ok. And, by the way, where are you from?

COMENSAL 3: -From Thailand.